O resumo da história é assim:
– Procuradores do Ministério Público Federal estavam se organizando para um, digamos, penduricalho na folha de pagamento. Uma coisa chamada de gratificação por acúmulo de funções;
– Quando o negócio não prosperou, ameaçaram a abandonar cargos em grupos de trabalho, representações e coordenações;
– José Robalinho Cavalcanti, presidente da Associação Nacional de Procuradores da República, disse que “Mesmo com o aumento de 16,38%, com o fim do auxílio-moradia, na primeira instância, houve queda mensal dos subsídios em torno de R$ 1,2 mil”.
– A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, tratou de acalmar os ânimos a dizer que entende quem quiser renunciar a funções, mas chamou a atenção para o momento em que o país vive e “a inoportuna expansão de gastos do dinheiro público”. E de quebra deu um puxão de orelha na rapaziada “o propósito de defesa da integridade do MPF dispensa a exposição gratuita da instituição à opinião pública, consequência natural de eventual entrega de funções”;
– Os procuradores desistiram da mobilização que iniciariam hoje e tudo voltou ao normal. Pelo menos até segunda ordem. (Foto: Evaristo Sa/AFP) www.fabiocampana.com.br
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