Ricardo Vélez Rodríguez, ministro da Educação, afirmou ontem que uma investigação interna sobre atos das gestões anteriores encontrou indícios de corrupção e desvios que poderão dar origem à “Lava Jato da Educação”.
Sem muitos detalhes do que foi encontrado, foi assinado um termo de intenções com outros órgãos que irão apurar esses supostos desvios.
Participaram da reunião os ministros da Justiça, Sergio Moro, da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, e da Advocacia Geral da União (AGU), André Mendonça e o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.
Segundo o MEC, Vélez apresentou exemplos “emblemáticos” de favorecimentos indevidos no Programa Universidade para Todos (ProUni), de bolsas em faculdades privadas, e desvios no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), de bolsas para cursos técnicos.
O pente-fino sobre gestões anteriores é uma das prioridades do ministro em seus primeiros 100 dias à frente da pasta, ato que não constava no plano de metas divulgado em janeiro pelo governo – o único item apresentado pelo MEC na ocasião era a promessa de lançar um programa voltado para a alfabetização, que até agora não teve nenhuma proposta apresentada. (Foto: Ernesto Rodrigues/Agência Brasil)
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