por Joelmar Tavares | Folhapress
Emissários do governo Jair Bolsonaro (PSL) tentaram levantar bandeira branca em uma reunião com representantes de ONGs nesta quinta-feira (21) em São Paulo. Disseram que o monitoramento temido pelas organizações não significará controle do Estado sobre o trabalho delas e que o foco maior será na fiscalização do uso de dinheiro público.
Os enviados de Brasília pediram aos cerca de 20 porta-vozes do setor que "baixem os escudos e as armas" na discussão iniciada depois de uma medida provisória, a MP 870, publicada no segundo dia do mandato do novo presidente.
O ministro da Secretaria de Governo, general Santos Cruz, era esperado no evento, na Escola de Direito da FGV, na Bela Vista (região central). Cabe à pasta dele, de acordo com o texto, o papel de "supervisionar, coordenar, monitorar e acompanhar as atividades e as ações" das entidades.
Santos Cruz não pôde comparecer "em razão dos incêndios que estão acontecendo em Brasília", justificou no início do encontro o secretário de Articulação Social do ministério, Iury Revoredo Ribeiro - o general tem atuado como "bombeiro" em crises como a demissão do ex-ministro Gustavo Bebianno.
"Peço apenas a vocês o benefício da dúvida, que a gente baixe um pouco os escudos, as armas, e conversemos", disse o secretário escalado para ouvir as reclamações. O temor é que o governo queira interferir indevidamente no trabalho das associações, contrariando pilares democráticos e constitucionais. Leia mais em https://www.bahianoticias.com.br/folha
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