por Fabiano Maisonnave e Yan Boechat | Folhapress**Foto: Andres Martinez Casares / Reuters
Militares venezuelanos dispersaram neste sábado (23) com gás lacrimogêneo e balas de borracha dezenas de pessoas que tentavam chegar à Colômbia por uma ponte fronteiriça em Ureña, que teve o fechamento ordenado na noite de sexta-feira pelo regime do ditador Nicolás Maduro para evitar a entrada de ajuda humanitária.
Segundo o jornal venezuelano Tal Cual, várias pessoas ficaram feridas, enquanto manifestantes montavam barricadas e disparavam pedras contra os militares.
“Queremos trabalhar”, gritava a multidão diante de oficiais da Guarda Nacional que bloqueavam a ponte Francisco de Paula Santander, uma das quatro que ligam o estado venezuelano de Táchira ao departamento colombiano Norte de Santander.
Segundo a agência de migração da Colômbia, quatro militares da guarda deixaram seus postos na manhã deste sábado, antes da entrega prevista da ajuda.
Três deles se desmobilizaram na ponte Simón Bolívar, na cidade colombiana de Cúcuta.
Ao jornal britânico The Guardian um sargento que desertou disse que muitos membros das forças de segurança se opõem a Maduro mas têm medo de sair.
“Há medo porque você não pode falar, você não pode dizer nada contra o governo”, afirmou. Seu uniforme trazia apenas o nome Liñares. Leia mais em https://www.bahianoticias.com.br/folha
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