Foto: Reprodução / EBC / BN
O deputado federal Afonso Florence (PT) e a vereadora Ana Rita Tavares (PMB) protocolaram, nesta sexta-feira (1°), uma ação popular que solicita a suspensão e posterior anulação da nomeação do ministro do meio ambiente, Ricardo Salles.
A peça, distribuída para a 12ª Vara Federal de Salvador, considera ilegal a permanência do ministro no cargo, após ter sido condenado, em 1ª instância, por improbidade administrativa e ter os seus direitos políticos suspensos.
Ricardo Salles foi condenado, em dezembro de 2018, em ação de improbidade administrativa. A sua nomeação como ministro do Meio Ambiente tem sido alvo de ações populares desde o anúncio do seu nome para a pasta, quando a Justiça Federal de São Paulo negou o pedido liminar alegando ser a nomeação competência exclusiva do presidente da República.
O processo atual recorre à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como Ministro de Estado, sob o argumento dos princípios constitucionais da moralidade e da impessoalidade. Cita, ainda, o caso da deputada federal Cristiane Brasil, impedida de assumir a pasta do Ministério do Trabalho após condenação na Justiça Trabalhista.
A vereadora Ana Rita Tavares destaca como imoral a nomeação do ministro que teve os direitos políticos cassados por praticar atos lesivos ao meio ambiente. “Esta ação busca corrigir o equívoco desastroso da nomeação de um ministro que jamais poderia estar à frente da pasta do meio ambiente, porque foi condenado pela Justiça Paulista por ter praticado atos lesivos exatamente contrários ao que deveria defender”, afirmou Tavares.
Para o deputado federal, Afonso Florence, Salles está inapto para assumir a pasta. “A sustentabilidade ambiental é um desafio da atualidade. Este ministro não possui credenciais políticas para exercer este mandato”, protesta Florence.
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