Foto: USP Imagens
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O doador, de 53 anos, morreu em 2007 devido a um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Segundo a Folha de S. Paulo, foram doados seus pulmões, coração, fígado e rins.
Os quatro dos receptores tiveram diagnóstico com câncer em um período de 16 meses a seis anos depois da cirurgia. Destes, o único sobrevivente teve o rim removido e precisou passar por quimioterapia.
De acordo com os autores, que classificaram o caso como "extraordinário", o doador tinha câncer de mama. No entanto, a doença não foi identificada durante a remoção dos órgãos. Não há informação sobre o gênero do doador.
O caso é considerado raro porque a chance de se contrair câncer de um doador varia de 0,01% a 0,005%, segundo estimativa. Os autores acreditam que armazenar órgãos quentes sem um suprimento de sangue poderia ter ajudado as células tumorais a se espalharem, assim como os imunossupressores podem ter evitado o diagnóstico precoce da doença nos receptores.
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