Fábio Serapião e Adriana Fernandes**Brasília**Alan Marques-26.out.2015/Folhapress
O doleiro Alberto Youssef, em foto de 2015
Investigação da Polícia Federal identificou nas quebras de sigilo de empresas do grupo do doleiro Alberto Youssef que contas em seis bancos com sede no Brasil foram utilizadas para movimentar US$ 232 milhões. Os valores foram empregados em contratos de câmbio fraudulentos para lavar dinheiro desviado da Petrobras.
O dinheiro passou por 109 contas de empresas, apontadas como de fachada pelo MPF (Ministério Público Federal), que foram utilizadas para atividades ilícitas por meio da simulação de contratos de importação e exportação.
O jornal "O Estado de São Paulo" revelou, no dia 8 de junho, que a Receita Federal encontrou indícios apontando para a responsabilidade dos bancos nesses contratos de câmbio fraudulentos usados para lavagem de dinheiro.
A informação consta em balanço produzido pelo Fisco sobre sua atuação na operação Lava Jato. O documento cita cinco tipos de omissões por parte de bancos e corretoras de valores.
O Bradesco hospedou 39 contas dessas empresas de fachada mantidas pelo grupo de Youssef. O Itaú Unibanco 18 e o Santander, 13. Além deles, o Banco do Brasil hospedou 11 contas, Caixa, 13 e o Citibank outras 15.
No caso do Bradesco e do Citibank, além de hospedarem contas dessas empresas com atuação ilícita, eles também efetuaram contratos de câmbio apontados pelos investigadores como fraudulentos. Leia mais em https://noticias.bol.uol.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário