por Flavia Lima, Joana Cunha e Anaïs Fernandes | Folhapress
Embora os indicadores ruins divulgados após a paralisação dos caminhoneiros (ver aqui) sejam vistos por parte dos economistas como algo menos desastroso do que o esperado, a percepção está longe de ser compartilhada pela chamada economia real.
Donos de restaurantes, atacadistas, varejistas e a indústria reveem suas projeções até o fim do ano, sob o argumento de que parte das perdas registradas após a paralisação é irrecuperável e também levados pelo temor de que os estragos sobre a confiança de empresários e consumidores sejam mais duradouros.
O setor de serviços, que fechou o ciclo de levantamentos que capturam os efeitos dos protestos de caminhoneiros sobre os principais setores da economia, caiu 3,8% em maio em relação a abril, o pior desempenho da série histórica, iniciada em 2011, segundo dados divulgados na sexta (13).
Antes disso, as vendas no varejo tinham registrado em maio o primeiro resultado mensal negativo do ano: as vendas caíram 0,6% ante abril, resultado mais fraco desde a queda de 0,8% em 2016.
Também em maio, a indústria recuou a patamares de 2003. "O sentimento é de frustração", resume José Velloso, presidente-executivo da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos). Leia tudo em https://www.bahianoticias.com.br/folha
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