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Para aumentar as chances de reprodução em mulheres que passaram por quimioterapia ou radioterapia, um grupo de pesquisadores dinamarqueses está desenvolvendo um "ovário artificial". Os tratamentos usados no combate ao câncer possuem alto risco de impacto na fertilidade.
Os cientistas do Rigshospitalet, em Copenhague, iniciaram o estudo com células retiradas de um ovário doado. As células então foram transferidas para um tecido-base formado principalmente por colágeno, segundo a revista Super Interessante, no qual formaram folículos para guardar os óvulos até a maturação.
Formado pelo tecido-base e colágeno, o ovário artificial poderia ser implantado logo após o fim do tratamento de quimioterapia ou radioterapia. A técnica é mais eficiente que a fertilização in vitro, por permitir uma concepção natural, inclusive com a possibilidade da retomada dos períodos menstruais sem reposição hormonal.
Até o momento, os testes foram realizados apenas em ratos. Os pesquisadores estimam que dentro de cinco anos iniciarão testes em humanos e serão necessários pelo menos dez anos para que o tratamento esteja disponível para as pacientes.
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