Advogados do jogador garantem que decisão da Suíça vale para todas competições, mas entidade máxima do futebol brasileiro diz que “não tem competência” para decidir sobre o caso
Por Raphael Zarko, Rio de Janeiro
Paolo Guerrero tem menos de 10 jogos pela frente até o fim do seu contrato, que termina dia 10 de agosto. A ideia de Mauricio Barbieri era escalar o peruano até o último momento possível, com planos de utilização nas três competições que o Flamengo ainda disputa.
Mas um imbróglio jurídico deixa o Rubro-Negro de mãos amarradas e irritado com a entidade máxima do futebol brasileiro. O clube fez consulta formal à CBF (a primeira foi em 28 de junho) para se certificar da escalação do peruano, que retornou da Copa do Mundo. O problema é que a entidade não respondeu de maneira clara a questão e pediu ao clube que sanasse dúvidas no Tribunal Federal da Suíça (confira a carta - publicada no site da “Espn” - abaixo).
Sem uma definição clara por parte da CBF, o Departamento Jurídico do Flamengo decidiu ir ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva com mandado de garantia. Com esse efeito cautelar, o clube vai pedir a escalação de Guerrero.
A despeito da dúvida do Flamengo e da confusa resposta da CBF, os advogados de Guerrero afirmam que o jogador está livre para atuar. No processo na Suíça, a defesa foi feita pelo espanhol Juan De Dios Crespo. Ainda assim o Flamengo vê caso de inseguranca jurídica e não se sente confortável de levar o jogador a campo enquanto não tiver resposta definitiva e embasada da CBF.
Barbieri tem utilizado Guerrero normalmente nos treinos do Flamengo. Ora como titular, ora entre os reservas. Apesar de todo esforço do Flamengo, as conversas para renovação estão paradas. Nos bastidores, o clima é de últimos dias de Guerrero com a camisa do Flamengo. (Fotos: Reprodução)
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