Curta e grossa (2018)
A campanha eleitoral deste ano será curtíssima. Não haverá tempo para construir candidaturas novas. O índice de reeleição será grande, porque os candidatos que têm nome e base eleitoral estruturada vão levar grande vantagem sobre os demais.
Outra característica da campanha será a grosseria, marcada pelos golpes abaixo da linha da cintura, os exercícios de desespero de quem precisa resolver sua disputa em curto espaço de tempo. Todos querem aplicar um nocaute, um ippon no adversário.
É a previsão nove de cada dez marqueteiros da praça. De sorte que não teremos debates de ideias, propostas, programas. Teremos mesmo é pancadaria, numa campanha eleitoral curta e grossa. Tudo bem, mas este é mais um efeito colateral perverso da Lava Jato, a partir de agora mais usado como instrumento de achincalhe que da própria investigação das falcatruas de nossos políticos. http://www.fabiocampana.com.br
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