Foto: REUTERS/Brendan McDermid/File Photo
Uma universidade dos EUA aprovou o uso de cachorros adestrados nas UTIs – unidades de tratamento intensivo – para aliviar o dano físico e emocional dos pacientes, de maneira substancial e segura.
Especialistas médicos da Johns Hopkins University, dos EUA, defendem que animais de estimação podem ajudar pessoas internadas a se tornarem ativas e a se comprometerem mais com a própria recuperação.
A terapia com animais é “uma ferramenta num conjunto voltado a tratar a alma e não só o corpo do paciente”.
É o que diz um artigo publicado na revista “Critical Care”, por Dale Needham, Janice Jaskulski e Stephen Wegener, da Johns Hopkins, e Linda Chlan, da Clínica Mayo.
Os especialistas defendem o uso de cães em hospitais, baseados os resultados de um programa piloto desenvolvido em 2017 na UTI do hospital da Johns Hopkins, em Baltimore (Maryland).
Eles também recomendam a outros hospitais testar estas “intervenções não farmacológicas” com animais.
Dale Needham, professor de Medicina e de Reabilitação e Medicina Física na Faculdade de Medicina da Johns Hopkins University, explicou que um animal de estimação pode ajudar o paciente se tornarem ativo e a se comprometer com o objetivo de se recuperação o mais rápido possível.
Seria preciso “dar-lhes menos remédios e confiar mais nas intervenções não farmacológicas, como a musicoterapia, o tratamento de relaxamento e o tratamento com animais”, disse.
Os respiradores, os tubos, cateteres e outros dispositivos tecnológicos que costumam ser colocados nos internados na UTI os “desumanizam” e “desmoralizam”, e a isso se acrescenta o fato de que costumam estar sedados e prostrados na cama, o que lhes pode causar fraqueza muscular, confusão mental, depressão, ansiedade e estresse pós-traumático, afirmou Needham. CONTINUE LENDO
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