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sábado, 24 de fevereiro de 2018

Robô hiper-realista irá substituir apresentador de telejornal em TV japonesa em abril

Erica, é um robô hiper-realista que possui um dos mais avançados sistemas de fala artificial do mundo.

Tal é que, em abril deste ano, ela entrará como âncora de um programa de notícias da TV japonesa. Criada pelo roboticista Hiroshi Ishiguro, Erica é tão realista que parece até “ter um sopro de vida” e, segundo ele, poderá ter uma “consciência independente”. As informações são do Daily Mail.

Poucos detalhes foram revelados sobre a nova função de Erica na TV. No entanto, conforme sugerido por seu criador, é possível que seu sistema de Inteligência Artificial seja usado para ler as notícias junto a humanos.

“Vamos substituir um dos âncoras por um android”, disse Dr. Ishiguro, que é diretor do Laboratório de Robótica Inteligente da Universidade de Osaka, e desde 2014 tem tentado colocar sua criação no ar.

O projeto Erica é resultado da colaboração entre as universidades de Osaka e Kyoto, de modo que foi desenvolvida com o financiamento de um dos projetos de ciência mais bem-sucedidos do Japão, o JST Erato

Embora seja incapaz de mover os braços, por meio de seus 14 sensores infravermelhos e tecnologia de reconhecimento facial, ela pode descobrir a origem de sons e identificar o rosto de uma pessoa que lhe faz perguntas.

Seu “arquiteto“, o Dr. Dylan Glas, disse que a robô aprendeu uma série de piadas. “Embora não sejam exatamente engraças“, acrescentou. “O que realmente queremos fazer é um robô que possa pensar e agir e fazer tudo por conta própria“, disse ele.

Erica, que já aprendeu a desenvolver compaixão, fará sua estreia em rede nacional em abril deste ano. De acordo com seu criador, ela pode ser calorosa e atenciosa, bem como ter uma consciência independente.

Esta, no entanto, não é a primeira vez que Ishiguro cria um robô capaz de ler notícias. Em 2014, ele revelou modelos ultrarrealistas, chamados Kodomoroid e Otonaroid, em um museu de Tóquio. À época, disse que esperava que os robôs fossem úteis para pesquisas de interação humana. “Fazer androides é sobre explorar o que significa ser humano, examinando a questão do que é emoção, o que é consciência, o que se está pensando”, disse ele. LEIA TUDO AQUI

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