Foto: Reprodução / EBC
A epidemologista Celina Turchi, da fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é a vencedora do Prêmio Péter Murányi 2018. A pesquisadora coordenou o primeiro estudo a demonstrar a associação entre o zika vírus e os casos de microcefalia em bebês. O trabalho da Fiocruz foi um dos três finalistas e levou o troféu após análise de um júri científico, que também contou com a contribuição de representantes de vários setores da sociedade.
A zika, vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, memso vetor da dengue, alarmou o país nos últimos anos por causa da ligação com os casos de microcefalia em bebês filhos de mulheres que tiveram zika durante a gravidez. No entanto, ninguém conseguia explicar a associação.
De acordo com o site da revista Saúde, Celina capitaneou o estudo de caso, inédito no mundo, que confirmou o papel da zika, e não de outros fatores, como indutor de alterações no sistema nervoso dos bebês em desenvolvimento. Graças à sua pesquisa, feita em ritmo muito mais acelerado que qualquer outro estudo, considerando a urgência da situação, ficou confirmado que ao infectar gestantes, o vírus estava por trás dos casos de microcefalia.
A cientista receberá a premiação de R$200 mil da Fundação Péter Murányi, instituição paulista que reconhece projetos relevantes e inovadores nos campos da ciência, saúde e educação.
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