Foto: Reprodução / Félix Zucco
Uma investigação da Polícia Civil apontou que alguém possivelmente pagou R$25 mil ao líder de um templo satânico para sacrificar duas crianças de oito e 12 anos em Novo Hamburgo, Região Metropolitana de Porto Alegre. De acordo com o G1, os corpos de um menino e de uma menina foram encontrados em setembro de 2017 e, após o crime, três pessoas foram presas, incluindo o líder da seita. Os corpos das crianças tinham membros que faltavam e que só foram achados dias depois, em sacos plásticos dentro de caixas de papelão. A Polícia enfrentou dificuldade ao realizar a investigação, já que os exames de DNA não identificaram as crianças no banco de dados e que não havia câmaras de segurança na região do crime. Os agentes chegaram a cogitar se os jovens eram vítimas colaterais de disputa de tráfico de drogas, mas era uma incógnita porque os pais ou parentes não haviam os procurado. No decorrer da investigação surgiram hipóteses de que o menino e a menina possam ter sido trazidos ou comprados na Argentina. Os suspeitos do caso foram presos em operação realizada logo após o natal, mas o líder da seita teria negado as acusações. Segundo o homem, as práticas satanistas que ele realiza já apareceram inclusive em canais fechados de televisão. “Ele mesmo diz que viaja pelo mundo, por vários países do mundo fazendo esse trabalho, mas diz que sequer mata animais, diz que só pratica bruxaria", afirmou o delegado Moacir Fermino. No próprio templo foi encontrado e apreendido um material que teria comprovado o envolvimento dos detidos com o esquartejamento e ritual com as crianças. BN
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