O último levantamento do Datafolha sobre sucessão presidencial, de dezembro de 2017, trouxe um cenário sem Lula, que liderou em todos os cenários variando entre 36% e 37%; eleitores de Lula foram perguntados em quem votariam se o petista não disputasse a eleição de 2018. Marina Silva (Rede) foi a maior beneficiada: 18% dos lulistas migrariam para ela; Ciro não fica longe e aparece em segundo, na condição de empate técnico, abocanhando 15% dos votos que seriam destinados ao petista.
Um presidenciável que estreou na política em uma sigla de direita, quem diria, desponta como um dos principais herdeiros do espólio eleitoral de Lula. Ciro Gomes é, entre os pré-candidatos ao Palácio do Planalto, o que aparenta ter mais chances de aglutinar os votos da esquerda, caso Lula fique mesmo de fora do páreo.
O último levantamento do Datafolha sobre sucessão presidencial, de dezembro de 2017, trouxe um cenário sem Lula, que liderou em todos os cenários variando entre 36% e 37%. Os eleitores de Lula foram perguntados em quem votariam se o petista não disputasse a eleição de 2018. Marina Silva (Rede) foi a maior beneficiada: 18% dos lulistas migrariam para ele. Ciro não fica longe e aparece em segundo, na condição de empate técnico, abocanhando 15% dos votos que seriam destinados ao petista.
Até Jair Bolsonaro (futuro PSL) – principal concorrente do petista – levaria um naco e absorveria 9% dos votos que seriam de Lula. Mas a maioria das intenções de votos ao petista, 34%, sem ele no páreo, votariam em branco e nulo. Ou seja, um em cada três.
O melhor desempenho de Ciro Gomes nas pesquisas se deu nesse cenário, sem Lula na disputa. Com o petista concorrendo, o pedetista estaciona nos 7%. Sem Lula, ele quase dobra e vai para 12%, ficando em terceiro lugar, atrás de Bolsonaro (21%) e Marina Silva (16%). Na verdade, em segundo na condição de empate técnico com a pré-candidata da Rede.
A pesquisa Datafolha divulgada no sábado (2) ouviu 2.765 eleitores, em 192 cidades de todas as regiões do país, nos dias 29 e 30 de novembro. Fonte: As informações são do jornal Correio do Povo.
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