Na primeira pesquisa após a segunda condenação de Lula, Bolsonaro surge como líder absoluto. Nas quatro simulações feitas nos dias 29 e 30 de janeiro pelo Datafolha, o parlamentar aparece com índices de intenções de votos que variam entre 18% e 20%. Em dezembro, Bolsonaro somava entre 21% e 22% nos cenários sem o petista.
Sem Lula: Ciro Gomes e Marina Silva na segunda colocação. Ciro com 10% e 13% das intenções de voto; Marina aparece com 13% e 16%.
Nos três cenários em que é testado sem a presença do ex-presidente, Geraldo Alckmin aparece com 8% e 11% das intenções de voto. Luciano Huck tem 8% na simulação em que foi incluído. Alvaro Dias tem entre 5% e 6%. João Doria e Joaquim Barbosa foram incluídos em apenas uma simulação cada, na qual aparecem com 5% dos votos.
O ex-ministro e ex-governador Jaques Wagner, cotado como substituto de Lula, aparece com 2% dos votos em dois cenários.
Nas simulações de segundo turno, Bolsonaro perde para Marina (42% a 32%) e empata tecnicamente com Alckmin (35% a 33%).
Com Lula:
Lula manteve os índices de intenção de voto na corrida presidencial que tinha em dezembro. O petista lidera os cinco cenários em que é incluído, entre 34% e 37% da preferência do eleitorado. O deputado Jair Bolsonaro vem em segundo lugar, com 15% a 18% das intenções de voto.
Nos cinco cenários que incluem Lula, o terceiro lugar apresenta empate técnico. Na primeira simulação, Geraldo Alckmin e Ciro Gomes têm 7% e Joaquim Barbosa, 5%. No segundo cenário, Alckmin e Ciro mantêm os 7%, e Alvaro Dias em 4%.
Na terceira simulação, Marina Silva aparece com 8% e Luciano Huck tem 6% — mesmo porcentual de Alckmin e Ciro. Numa quarta hipótese, Marina tem 10%, Ciro, 7%, Dias, 4% e João Doria, 4%.
Um quinto cenário apresenta Marina com 7%, Alckmin e Ciro com 6% Huck com 5%, Barbosa e Dias com 3% — neste caso, o presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ficam com 1% cada. Com informações do Estadão
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