No Ceará e na Bahia, são aliados do governo do PT. No Pará, apoiam o PSDB. Também firmaram alianças com governadores do PSB, do MDB, do PP e do PCdoB. O PDT, legenda que na esfera federal faz oposição ao presidente Michel Temer (MDB) e lançou o nome de Ciro Gomes como candidato ao Planalto em 2018, tem filiados ocupando 22 secretarias estaduais em 13 unidades da federação. É o partido que mais cargos de primeiro escalão ocupa em governos de outros partidos. As informações são de João Pedro Pitombo na Folha de S. Paulo.
A conclusão é resultado de um levantamento da Folha de S. Paulo que apurou o perfil e a filiação partidária dos 547 secretários dos governos dos 26 Estados e do Distrito Federal. Ao todo, são 180 secretários filiados ao mesmo partido do governador, 180 filiados ou indicados por partidos aliados e 184 sem filiação partidária.
Depois do PDT, completam o topo do ranking de cargos em primeiro escalão em governos aliados MDB, PSB, PSDB e PSD, nesta ordem.
Os dados do levantamento apontam para uma capacidade camaleônica dos partidos em apoiar governos de diferentes linhas ideológicas.
Peemedebistas (hoje emedebistas) são parceiros do PT no Piauí e em Minas, a despeito da firme oposição no plano nacional desde a eclosão do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A recíproca acontece em Sergipe, onde petistas são aliados do governador Jackson Barreto (MDB).
O PDT firmou a maioria de suas alianças com governos de esquerda, mas também tem parcerias com o PSDB no Pará e no Paraná e cargo no primeiro escalão do governo do MDB no Rio de Janeiro.
“Cada Estado tem sua característica particular. Em muitos casos, a nomeação é mais da relação pessoal do filiado com o governador do que uma aliança institucional entre partidos”, afirma o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. LEIA TUDO AQUI
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