O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira (19) que a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinando prisão imediata do deputado Paulo Maluf (PP-SP), não precisará ser validada pela Casa. Isso porque, lembrou Maia, trata-se de uma decisão final da Corte, e não medida cautelar. "Não passa. É decisão final. Decisão (que passa pela) Câmara é cautelar", disse à reportagem. Maia sinalizou que a Câmara deverá ter que convocar o suplente de Maluf. O parlamentar fluminense lembrou que o caso do deputado do PP é diferente do caso do deputado Celso Jacob (PMDB-RJ). Condenado inicialmente em regime semiaberto, o peemedebista teve autorização para sair durante o dia para trabalhar na Casa, só retornando à noite. Após tentar entrar no presídio com biscoito e queijo, Jacob foi mandado para regime fechado. Em 12 de outubro, a maioria do plenário do STF decidiu que cabe ao Judiciário aplicar medidas cautelares a parlamentares, mas que a palavra final sobre essa decisão será do Legislativo, "sempre que a medida cautelar impossibilitar direta ou indiretamente o exercício regular do mandato legislativo". Fachin determinou nesta terça-feira o imediato início da execução da pena imposta a Maluf. (BN)
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