Foto: Reprodução / Jornal Opção
Os integrantes do PMDB votaram a favor da mudança do nome da legenda em uma convenção nacional extraordinária realizada nesta terça-feira (19). O grupo vai retirar a letra “P” de partido e voltará a se chamar Movimento Democrático Brasileiro (MDB), nome utilizado pela agremiação antes de 1980, quando foi adotado o pluripartidarismo na ditadura militar. A alteração da sigla faz parte de uma estratégia para diminuir o desgaste do partido na sociedade causado, sobretudo, pela rejeição do presidente Temer e pelo envolvimento de integrantes da cúpula em escândalos de corrupção. Entre os envolvidos está o presidente do partido, o senador Romero Jucá, alvo de investigações da Lava Jato. Em agosto, o peemedebista já havia anunciado a intenção de alterar o nome da legenda, mas negou que o movimento seria para esconder eventuais irregularidades. Na época, ele afirmou que o objetivo da mudança era “ganhar as ruas”. Para oficializar a decisão, era necessário o aval dos peemedebistas, em votação feita em convenção nacional. “O MDB seguirá no rumo da mudança que nos transformará novamente em um grande e novo movimento. Não é uma volta para o passado, mas um passo gigantesco para o futuro”, declarou o senador ao portal G1 . Entre as intenções dos peemedebistas com a retomada do MDB, está a de recordar a imagem de figuras, como Ulysses Guimarães e Teotônio Vilela, protagonistas da luta pela redemocratização do país. O presidente Michel Temer foi a convenção extraordinária defender a medida. Em discurso de 10 minutos, o chefe do executivo defendeu a reforma da previdência e sugeriu a pessoas que ganham mais que façam uma previdência complementar. Na pauta da convenção também foram discutidas pautas como a adequação do estatuto partidário à legislação eleitoral e as regras de distribuição do fundo público destinado a bancar campanhas eleitorais.
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