Painel, Folha de S. Paulo
Mensageiros do mercado financeiro endureceram o discurso para a base aliada sobre a nova Previdência. Disseram que Rodrigo Maia (DEM-RJ) só deve colocar a reforma em votação quando tiver certeza de que ela será aprovada. Uma derrota resultaria em um tranco na bolsa e no preço do dólar. Avisaram também que empurrar a mudança nas aposentadorias para o próximo governo vai conferir ares de “vida ou morte” à disputa de 2018, a mais imprevisível desde 1989.
Representantes de bancos e investidores avaliam que, aprovada, a nova Previdência dará uma sinalização segura de redução da dívida no médio prazo. Sem ela, haverá apreensão e nervosismo em torno da eleição, com o mercado sujeito a fortes oscilações.
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