Larissa Leiros Baroni**Do UOL, em São Paulo
16 de dezembro de 2017: um dia triste para a equipe do Hospital Universitário da USP (Universidade de São Paulo). Foi a primeira vez que um plantão da clínica médica foi realizado com um único médico ao longo de doze horas. Por falta de profissionais, a instituição --que já chegou a atender mil pacientes por dia-- teve que dispensar os atendimentos corriqueiros e se dedicar única e exclusivamente aos casos de emergência e, eventualmente, aos de urgência.
No último sábado, o habitual movimento de médicos, residentes e pacientes foi substituído por um corredor vazio, como mostra a foto publicada no Facebook por Gerson Salvador, diretor do Simesp (Sindicato dos Médicos de São Paulo) e o único médico a trabalhar naquele plantão. A imagem foi compartilhada mais de 5 mil vezes em menos de três dias.
Naquela noite, Salvador e as duas estudantes residentes de plantão deveriam dar atendimento aos dez pacientes em observação no hospital e prestar socorro a possíveis emergências encaminhadas de outros hospitais. Antes do início da crise do hospital, o plantão costumava ter três médicos. CONTINUE LENDO
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