Por Aluisio Alves
SÃO PAULO (Reuters) - O Banco do Brasil deve elevar sua rentabilidade até chegar a níveis próximos aos de rivais privados em 2019, mesmo que isso implique perder fatia de mercado, disse nesta quarta-feira o presidente-executivo do banco, Paulo Caffarelli.
"O BB não se preocupa com market share, o BB se preocupa com rentabilidade", disse o executivo durante a apresentação para a Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec).
O banco federal fechou o terceiro trimestre com rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido de 10,8 por cento. Embora o número tenha crescido em relação aos 9,9 por cento no mesmo período do ano passado, ainda ficou bastante aquém de índices de concorrentes privados como Bradesco, de 18,1 por cento, e do Itaú Unibanco (21,6 por cento).
Segundo Caffarelli, o BB deve ter no ano que vem um lucro ajustado de dois dígitos baixos, o que na prática significa algo entre 11 bilhões e 14 bilhões de reais.
Com lucro acumulado de 7,9 bilhões até setembro, o banco caminha para fechar 2017 com resultado positivo ao redor de 10,5 bilhões, dentro da faixa prevista de 9,5 bilhões a 12,5 bilhões, forte alta após 7,2 bilhões de reais no ano passado. Leia mais em https://extra.globo.com
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