O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse nesta quarta-feira (6) que os valores pagos a mais pelo governo federal, visando à transferência de tecnologia para fabricação, no Brasil, do medicamento Alfaepoetina, não estavam compensando. Por esse motivo, o governo tem deixado de pagar pela transferência de tecnologia, limitando-se exclusivamente à aquisição do medicamento por meio de pregões, acrescentou. As informações são do Diário do Poder.
A Alfaepoetina (eritropoetina humana recombinante) é usada no tratamento de anemia decorrente de insuficiência renal crônica. O contrato ao qual o ministro se refere envolve a empresa cubana Cimab e a Bio-Manguinhos, que é uma unidade da Fundação Oswaldo Cruz [Fiocruz]. “Embora haja o discurso sobre transferência de tecnologia, o que há é uma barriga de aluguel para vender ao governo. Pagamos a mais cerca de R$ 2 bilhões [na verdade, R$ 1,7 bilhão, segundo informou o próprio ministro posteriormente] por conta de uma transferência de tecnologia que não aconteceu”, disse o ministro da Saude, em audiência pública conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Leia Mais »
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