ACM Neto disse ao Valor:
“Pelo o que tenho conversado com Rodrigo Maia, ele vai continuar trabalhando na intenção de votar a reforma, mas é muito difícil. O governo queimou muito capital político na articulação do impedimento do avanço das duas denúncias. A base do governo não está completamente alinhada em torno da votação da reforma. E a isso soma-se a pressão eleitoral.”
Ele disse também que, se uma reforma nanica fosse aprovada agora, outra reforma teria de ser feita pelo próximo presidente:
“A votação da reforma será limitada e o próximo governo vai ter que fazer uma outra reforma da Previdência. Muito mais importante do que depositar todas as fichas agora em votar ou não é garantir que no pacto eleitoral de 2018 haja uma clareza que para o futuro do país ela precisa acontecer. Em 2019, o novo governo, sem dúvida, terá mais força, mais legitimidade para articular com o Congresso essa agenda de reformas em que a da Previdência é a mais importante.”
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