por Associated Press
Foto: Andes
O vice-presidente do Equador, Jorge Glas, que se diz vítima de uma perseguição política da oposição, depôs voluntariamente na procuradoria sobre seu suposto vínculo com a rede de corrupção da Odebrecht. Esta é a terceira declaração voluntária de Glas, que também está envolvido numa investigação sobre o mau uso de recursos públicos na concessão de um campo de petróleo. Na semana passada, o presidente Lenin Moreno retirou todas as suas funções. Depois de quase sete horas de depoimento, Glas disse a presidencialistas que "isso claramente obedece a uma agenda política de oposição, em que lamentavelmente está envolvida a controladoria geral do Estado". "Anuncio ao país que mais ataques estão por vir", completou. A Odebrecht reconheceu ter pago cerca de US$ 33,5 milhões a funcionários públicos equatorianos em troca de concessão de obras. No processo foram detidos o tio de Glas, um ex-ministro de Eletricidade e vários ex-dirigente da petroleira estatal Petroecuador. BN
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