Rafael Moraes Moura e Breno Pires*Em Brasília
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal
Durante a presidência da ministra Cármen Lúcia, o Supremo Tribunal Federal (STF) gastou em torno de R$ 708,5 mil em despesas com passagens aéreas para ministros e auxiliares, conforme levantamento feito pelo jornal "O Estado de S. Paulo" com base em dados compilados e divulgados pela própria Corte na internet. Na sessão desta terça-feira (29) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Cármen defendeu um Poder Judiciário "forte, livre e imparcial".
Para 2017, cada ministro do STF tem uma cota anual de R$ 50.402,82 que pode ser usada apenas para voos no território nacional. Se algum integrante superar esse teto, a Corte deixa de pagar pelos deslocamentos. Apenas três dos 11 ministros do STF não aparecem nas planilhas de despesas com passagens aéreas: Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Cármen Lúcia.
Entre os ministros, Gilmar Mendes foi o que mais gastou no mês de julho, somando R$ 4.968,93. Os ministros Alexandre de Moraes (R$ 5.082,89) e Ricardo Lewandowski (R$ 7.266,62) foram os que mais usaram a cota em junho e maio, respectivamente.
O jornal apurou que a presidente do STF costuma desembolsar do próprio bolso os gastos com seus bilhetes - como a passagem emitida para o velório do ministro Teori Zavascki, morto em janeiro deste ano. A auxiliares, ela disse que ia para o velório como "amiga". MAIS AQUI
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