Foto: Alberto Maraux/ SSP-BA
A Polícia Civil ouviu nesta sexta-feira (25) 20 pessoas que estavam na embarcação Cavalo Marinho I, que naufragou na manhã de quinta (24), poucos minutos após iniciar a travessia Mar Grande-Salvador. De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública, entre os que prestaram depoimentos, estão passageiros e tripulantes. As oitivas foram feitas na sede da Polícia Civil, na Piedade, em Salvador, e na Delegacia Territorial de Vera Cruz. De acordo com o titular da 24ª DT, delegado Ricardo Amorim, os proprietários da empresa responsável pela embarcação também foram intimados e devem prestar esclarecimentos na próxima semana. “Por enquanto, os depoimentos estão bastante semelhantes, apresentando poucas divergências entre as versões”, afirmou. Ele destacou, no entanto, que ainda é cedo para determinar a causa do acidente. Ainda segundo o delegado, investigações preliminares apontam que não havia superlotação na embarcação. O presidente da Astramab, Jacinto Chagas, já havia negado um possível número de passageiros acima do limite. De acordo com ele, 120 pessoas estavam na lancha, que tem capacidade para 160. O delegado também expediu guias de lesão corporal para todos aqueles que se apresentaram como vítimas da tragédia. “Precisamos que todos aqueles que estiveram no Cavalo Marinho I, no momento do acidente, compareçam à 24ª DT para serem ouvidos”, enfatizou. Ele também convocou as vítimas para o reconhecimento e devolução de pertences apreendidos pela Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, além da Capitania dos Portos durante os resgates. As investigações contam ainda com o apoio logístico da 19ª DT (Itaparica) e do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) e vão seguir pelo final de semana. Equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros continuaram as buscas nesta sexta. No entanto, nada foi encontrado. BN
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