A ex-presidente Dilma Rousseff criticou a proposta do Ministério de Minas e Energia de privatizar a Eletrobras. Para ela, a medida pode ameaçar o fornecimento de energia elétrica, deixando o país sujeito a apagões. Além disso, Dilma acredita que a mudança deve resultar em um valor "estratosférico" nas contas de luz para os brasileiros.
"Vender a Eletrobras é abrir mão da segurança energética. Como ocorreu em 2001, no governo FHC, significa deixar o País sujeito à apagões", publicou a ex-presidente por meio de sua conta no Twitter nesta terça-feira (22). "O resultado é um só: o consumidor vai pagar uma conta de luz estratosférica por uma energia que não terá fornecimento garantido", concluiu.
Atualmente, a União detém 51% das ações ordinárias (com direito a veto). Por meio de comunicado divulgado nesta segunda (21), o Ministério de Minas e Energia informou que pretende reduzir a participação no capital da empresa.
Dilma sugeriu também que a decisão pela privatização da estatal tenha sido tomada como reflexo da "farra da compra de votos" e do ajuste da meta fiscal. O governo federal estima obter R$ 20 bilhões com a venda de ações da Eletrobras. Foto:Roberto Stuckert.
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