Fot: Carlos Humberto / SCO / STF
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, disse que é inadmissível, se confirmada, a investigação contra o ministro da Corte Edson Facin por parte do governo. Em nota, Cármen Lúcia repudiou a espreita espúria, inconstitucional e imoral contra qualquer cidadão, mais ainda contra um de seus integrantes. "Própria de ditaduras, como é esta prática, contrária à vida livre de toda pessoa, mais gravosa é ela se voltada contra a responsável atuação de um juiz, sendo absolutamente inaceitável numa República Democrática, pelo que tem de ser civicamente repelida, penalmente apurada e os responsáveis exemplarmente processados e condenados na forma de legislação vigente", diz o texto da nota. Reportagem da revista Veja desta semana apontou que o presidente Michel Temer acionou a Agênca Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar o relator da Operação Lava Jato no STF. Temer negou ter dado a ordem e disse que não usa a máquina pública contra os cidadãos (veja aqui). Cármen Lúcia disse ainda que, "caso comprovada a ocorrência, as consequências jurídicas, políticas e institucionais terão a intensidade do gravame cometido". "A Constituição do Brasil será cumprida e prevalecerá para que todos os direitos e liberdades sejam assegurados, o cidadão respeitado e a Justiça efetivada", continua o texto. BN
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