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quinta-feira, 1 de junho de 2017

PF apura fraude na eleição de Haddad

A Cifra Oculta teve início em novembro de 2015
Com o propósito de apurar crimes eleitorais e lavagem de dinheiro na campanha para prefeitura de São Paulo, em 2012, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Cifra Oculta, na manhã desta quinta-feira (1º). São cumpridos nove mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, em São Caetano, Praia Grande e na capital paulista. 

Desdobramento da Operação Lava Jato, a Cifra Oculta teve início em novembro de 2015 após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para desmembrar a colaboração premiada de executivos da empresa UTC em anexos. O inquérito apura o pagamento de dívidas de uma das chapas da campanha municipal de 2012 por parte da empreiteira. Os valores são referentes a serviços gráficos no valor de R$ 2,6 milhões – cuja gráfica pertencia a familiares de um ex-deputado estadual. 

A eleição foi disputada por José Serra (PSDB), Celso Russomano (PRB), Carlos Giannazi (PSOL), Anaí Caproni (PCO), Ana Luiza (PSTU), Soninha (PPS), Gabriel Chalita (PMDB), Miguel (PPL), Eymael (PSDC), Paulinho da Força (PDT), Levy Fidelix (PRTB) e o eleito Fernando Haddad (PT). Segundo informações divulgadas pela PF, a dívida foi debitada por um doleiro, por meio de transferências bancárias e dinheiro vivo, para empresas. Uma das empresas mencionadas na delação aparece como fornecedora de serviços, com valores de R$ 354.450,00. 

Mas na prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) consta apenas outra prestação de serviços gráficos de R$ 252.900,00 – inferior aos R$ 2.600.000,00, que teriam sido pagos pela UTC à gráfica. Se considerados culpados, os investigados vão responder pelos crimes de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro com penas de até 10 anos de prisão e multa.

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