Foto: Divulgação / STJ
O ministro citado pela JBS, Napoleão Nunes Maia Flho, é a aposta do Palácio do Planalto para adiar o julgamento de cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer ou até mesmo absolver o peemedebista no processo. A sessão de julgamento será retomada nesta terça-feira (6). De acordo com a Folha, nos bastidores o magistrado se colocou à disposição para pedir vista e para votar contra a cassação. Publicamente, no entanto, ele não se manifesta. A participação do ministro no julgamento ocorre em meio à citação de seu nome na delação da JBS. O delator Francisco Silva contou a procuradores que conversou com Willer Tomaz, advogad preso na Operação Patmos, sobre a suposta interferência do ministro em favor da empresa. Maia Filho nega. Se a postura for mantida, o ministro rivalizará no julgamento com o ministro relator, Herman Benjamin, que deverá votar pela cassação. Esta não seria a primeira vez que isso aconteceria. No Superior Tribunal de Justiça (STJ), em dezembro do ano passado, Maia Filho chegou a chamar Herman de "zumbi" na sessão que discutia a massa falida da Vasp. Apesar da expectativa, a tendência é que o ministro não peça vista, para evitar que o julgamento seja interrompido apenas com o voto de Herman Benjamin contra a chapa. Se votar contra o relator, Maia Filho poderá criar a ideia de "jogo empatado" e dar espaço para que os demais ministros o sigam. A ordem de votação será, além do relator e Maia Filho, os ministros Admar Gonzaga, Tarcísio Vieira, Luiz Fux e Rosa Weber. O presidente Gilmar Mendes é o último a votar. BN
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