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quarta-feira, 7 de junho de 2017

Casal suspeito de fraudar concurso retorna à Polícia Civil

Decisão de desembargador do TJ-PI desagradou a polícia que mantém as investigações
Através de decisão do Tribunal de Justiça do Piauí, dois policiais que foram presos na operação 'Infiltrados' há menos de um mês, suspeitos de fraudar o concurso da Polícia Civil do Piauí, voltaram às atividades, tiveram os distintivos e armas devolvidos.

O casal teria entrado na corporação através de um esquema criminoso e voltaram ao cargo através de uma liminar concedida pelo desembargador Pedro de Alcântara Macêdo.

O desembargador alegou que deveria haver uma justificativa plausível, que colocasse em risco a investigação ou inviabilizasse a elucidação dos fatos para que o casal ficasse afastado.

Aline de Miranda Carvalho Nóbrega e Anderson Vasconcelos da Nóbrega são réus primários e alegaram ter bons antecedentes.

- Desembargador Pedro de Alcântara Macêdo
O delegado geral Riedel Batista afirma que foi pego de surpresa com a decisão e considerou que isso contesta todo trabalho feito para identificar os criminosos que fraudam concurso.

Riedel afirma que o trabalho de policial já influência na investigação e considerou preocupante a decisão, pois os suspeitos têm acesso aos sistemas. Ele diz que já conversou com o desembargador, pois não houve nem oitiva para que a liminar fosse concedida, a polícia não ouviu as partes envolvidas, apenas a defesa.

O delegado afirma que certificados de policiais presos na operação foram falsificados e que o casal continua sendo investigado pelas possíveis fraudes. Mesmo quando estavam afastados, eles continuavam recebendo salários e benefícios.

- Delegado geral Riedel Batista
Quase 100 pessoas já foram denunciadas nas operações que envolvem fraudes em concursos e o delegado defende a punição exemplar para os envolvidos.

O desembargador está de férias e o delegado Riedel Batista tenta reverter a decisão.

"Nós não queremos esse tipo de policial na nossa instituição. Nossa instituição é formada por homens sérios, dignos e trabalhadores que passaram no concurso público de forma séria, legal. Não queremos esses policiais que ingressaram de forma fraudulenta na nossa instituição", disse o delgado geral. http://180graus.com

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