Depois de reclamação de professoras, as prefeituras de Vitória, Serra e de Cariacica informaram que o livro está sendo recolhido. Vila Velha suspendeu o uso.
José Mauro Brant, autor do livro “Enquanto o sono não vem” (Foto: Reprodução/ Facebook)
O autor do livro “Enquanto o sono não vem”, retirado de escolas da Grande Vitória após reclamações de professores, acredita que a polêmica gerada em torno da obra tenha sido causada por falta de informação de capacitação dos profissionais.
Em um dos contos do livro, “A triste história de Eredegalda”, o pai sugere a ideia de se casar com uma de suas filhas, que acaba morrendo no fim da história.
As prefeituras de Vitória, Serra e de Cariacica informaram, nesta quinta-feira (1), que o livro está sendo recolhido das escolas municipais. A Prefeitura de Vila Velha suspendeu o uso em sala e está avaliando a obra.
José Mario Brant, escritor e contador de histórias, foi surpreendido com as reclamações dos professores capixabas. Ele explica que conta a história há 25 anos e que o livro já foi publicado há mais de 15 anos.
“Há uma desinformação do que é o conto folclórico e dos contos de fada, que são territórios que abordam assuntos delicados. A gente está falando de um universo simbólico. É uma história que dá voz a uma vítima”, disse.
A obra de José Mauro Brant, da Editora Rocco, está no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) e, segundo o Ministério da Educação, o processo de seleção e avaliação, realizado e publicado em 2014, está sendo revisto. A UFMG, que analisou as obras do PNAIC, disse que a polêmica "trata-se de um julgamento indevido construído por leitura equivocada". Leia tudo em http://g1.globo.com/espirito-santo
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