Se cerca de 2275 pessoas não tivessem morrido e outras 1004 não tivessem ficado permanentemente inválidas, em de decorrência de acidentes de trânsito, - na Bahia, em 2016 - o estado teria fechado o ano com cerca de R$ 4,09 bilhões a mais na economia. O valor corresponde a cerca de 1,55% do Produto Interno Bruno (PIB). Isso porque, de acordo com um estudo de cálculo realizado pelo diretor do Central de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES) da Escola Nacional de Seguros (ENS), professor Claudio Contador, o valor equivale ao que seria gerado pelo trabalho das vítimas, caso não tivesse se acidentado. Conforme informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a principal causa dos acidentes fatais é a imprudência. Entre 2015 e 2016, porém, houve redução de 19,17% na perda do PIB do estado. A Bahia registrou percentual de perda inferior ao Nordeste, que foi de 2,77% do PIB - R$ 263,51 bilhões, segundo informou a ENS. Conforme a instituição, o fator que mede a perda de capacidade produtiva é chamado de Valor Estatístico da Vida (VEV), ou seja, quando cada brasileiro deixa de produzir anualmente em caso de morte ou por invalidez. Em níveis regionais, a perda contabilizada foi de R$ 866,23 bilhões. Segundo Cláudio, a redução do número de vítimas de acidentes básicos está ligada a dois fatores: o aumento da fiscalização da Lei Seca em alguns estados e à crise econômica pois, de acordo com o professor, a venda de automóveis foi reduzida e tirou muitos veículos de circulação no país. CONTINUE LENDO »
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