“Eu não li todos os livros de psicologia infantil, nem fiz nenhum curso de como evitar/interromper/acabar com o chilique de um filho. Mas por conta de uma experiência pessoal relacionada à minha filha de 5 anos, eu quero muito dividir com vocês uma ‘fórmula’ que aprendi recentemente para a gente conseguir mudar o rumo das coisas com os filhos que insistem em fazer drama por qualquer coisa”.
Esta foi a introdução da jornalista Fabiana Santos, consultora de comunicação do BID (Banco Intramericano de Desenvolvimento) e mãe de dois filhos, em um artigo publicado no blog Tudo sobre minha mãe. Na publicação ela explicou que a filha Alice, de cinco anos, vivenciava a fase de alfabetização e por esse motivo enfrentava momentos de ansiedade em relação às primeiras semanas de escola. http://www.jornalciencia.com
“Esse comportamento acabou se desdobrando em casa”, escreveu. “Ela aumentou as situações de fazer drama para qualquer coisa, mesmo as mais simples. Foi então que eu conheci a psicóloga infantil Sally Neuberger”. Segundo ela, a psicóloga lhe explicou que os pais primeiramente devem fazer a criança se sentir respeitada, no sentido de que estão valorizando o que está sentindo. Parte dessa valorização e o fato de que estão sendo incluídas na solução de um problema podem ajudar a desarmar qualquer que seja o argumento.
Logo, independente de qual seja o motivo do choro, seja porque não quer tomar banho, a boneca ou carrinho preferido sumiu ou porque não está indo bem em alguma atividade, a pergunta a seguir, de acordo com a psicóloga, deve ser feita sem julgamento de valor.
Ao questionar a criança, mostre que a resposta será importante para a solução do problema. Relatando sua experiência, a jornalista afirmou que de fato o método funciona. “Agora, todas as vezes faço a pergunta e ela responde, a gente dá um jeito de resolver o problema a partir da percepção dela de onde buscar a solução”, escreveu.
“Um [problema] pequeno é sempre rápido e tranquilo de resolver”, continuou. “Algum que ela considera médio, muito provavelmente será resolvido, mas não na mesma hora, e ela vai entender que há coisas que precisam de certo desdobramento para acontecer. Se um problema for grave – e obviamente que grave na cabeça de uma criança não pode ser algo a ser desprezado mesmo que para a gente pareça bobo – talvez seja preciso mais conversa e atenção para ela entender que há coisas que não saem exatamente como a gente quer”. [ Diário de Biologia ] [ Fotos: Reprodução / Diário de Biologia ]
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