por Itamar Cardin | Estadão Conteúdo
Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo
De nada adiantaram as polêmicas fora dos gramados e a demonstração de garra e paixão de sua torcida. Com o empate neste domingo com o Fluminense, por 1 a 1, no Estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, pela última rodada do Campeonato Brasileiro, o Internacional viveu o pior momento de sua história. O gigante gaúcho, tricampeão brasileiro e de nomes gloriosos como Figueroa, Batista, Falcão e Taffarel, foi pela primeira vez rebaixado à Série B. Falcão, aliás, ícone maior da vitoriosa história colorada, é ironicamente um nome que ajuda a explicar a derrocada. Durante um ano, a diretoria do Internacional cansou-se de errar. Teve quatro técnicos apenas em 2016, apostando em nomes com poucos trabalhos sólidos nas últimas temporadas, como Argel Fucks, Celso Roth e Lisca, além do próprio Falcão. Também não se rogou ao contestar o contrato de Victor Ramos com o Vitória e apelar desesperadamente ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Fez, inclusive, polêmicas declarações envolvendo a tragédia da Chapecoense, time que recebeu bonitas homenagens na rodada deste domingo. E o resultado de tantos erros foi o implacável rebaixamento. O Internacional, que chegou a liderar o Brasileirão nas rodadas iniciais, acabou apenas em 17º lugar, com 43 pontos. Já o Fluminense, após disputar uma vaga na Copa Libertadores durante parte do campeonato, terminou em 13º, com 50 pontos, bem distante de seu objetivo, mas com vaga garantida na próxima Copa Sul-Americana. BN
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