Foto: FuerzaAereaColombiana
Uma funcionária da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea da Bolívia (Aasana) afirmou às autoridades ter alertado a um representante da empresa aérea Lamia que a quantidade de combustível no avião da Chapecoense era escassa e, com isso, não dava margem para que o piloto pudesse chegar a outro aeroporto em caso de emergência. De acordo com informações do Jornal Hoje, da TV Globo, que teve acesso ao plano de voo da companhia, Celia Castedo Monasterio apontou que a autonomia de voo não era adequada e a necessidade de um plano alternativo. O relato foi feito às autoridades depois do acidente. A funcionária foi afastada das funções na manhã desta quinta-feira (1º). Segundo o telejornal, o tempo de voo previsto entre Santa Cruz de La Siera e o aeroporto da cidade colombiana de Medellín, de quatro horas e 22 minutos, era o mesmo de autonomia de combustível da aeronave. Uma gravação dos últimos diálogos do piloto do avião, Miguel Quiroga, com a torre de comando do aeroporto de Medellín mostram que o comandante reportou “falha total, falha elétrica total, sem combustível” momentos antes de a aeronave cair (veja aqui). Ele chegou a pedir permissão urgente para aterrissar pouco antes de áudio ficar mudo. No momento do impacto, o avião estava sem combustível, de acordo com autoridades colombianas de aviação. A tragédia deixou 71 pessoas mortas, incluindo parte do time da Chapecoense. Seis pessoas sobreviveram. BN
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