Após a Câmara dos Deputados aprovar, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/16, que limita a evolução dos gastos públicos, a oposição ao governo Michel Temer no Senado já se articula para tentar barrar a matéria. Ainda na Câmara, os parlamentares argumentam que o quórum foi facilitado por “atropelos regimentais” para acelerar a votação do texto. Entre eles, a aprovação de pedido para a quebra de interstícios, o que permitiu que os deputados votassem o projeto em uma única sessão na última segunda-feira (10). O líder da oposição no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou o que considera “desmonte do Estado”. Conforme estimou, se a PEC existisse desde 2006, o investimento em educação, que foi de R$ 103 bilhões naquele ano, seria de R$ 31 bilhões hoje; o da saúde, que foi de R$ 102 bilhões, cairia para R$ 65 bilhões. “A economia não tem como sair da recessão com um plano de austeridade como esse”, disse. (BocaoNews)
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