O DIA
Rio - O presidente da Petrobras, Pedro Parente, descartou nesta quarta-feira ter decisão tomada sobre reajuste de preços de combustíveis. Segundo ele, a estatal ainda definirá uma política que permita a flutuação de valores, de acordo com a paridade internacional da cotação de petróleo.
O modelo para a formação de preços, entretanto, não foi determinado e não há prazo previsto para isso. A declaração de Parente correu em meio às especulações de que a estatal estuda reduzir o preço da gasolina até o fim do ano.
Segundo o presidente da estatal, a política será "competitiva baseada na paridade internacional", o que indica que os preços poderiam, segundo ele, "tanto subir quanto cair". Apesar de sinalizar que a companhia estuda uma nova política, conforme a agência Estadão Conteúdo, o presidente da Petrobras reforçou que não há prazo definido para apresentar essa política de preços.
"Quando a gente fala em uma política competitiva baseada na paridade internacional isso significa que os preços tanto podem subir quanto podem cair. Não há decisão tomada, estamos definindo exatamente qual será a nossa política, mas é importante registrar que essa política tem sim como base a paridade internacional", enfatizou o executivo.
Parente destacou que toda empresa tem sua margem e que o mercado de óleo e gás enfrenta muita volatilidade. O presidente ainda ressaltou que a diretriz da nova política de preços não funciona só numa direção.
O dirigente disse que terá que levar em conta na decisão sobre uma eventual redução de preços uma combinação de fatores. Além da receita da Petrobras, entram no cálculo as margens e o market share (participação de mercado).
"A combinação desses fatores é que instrumentaliza o processo de decisão que quando estiver maduro vai ser informado", disse.
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