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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Brasil despenca para o 81º lugar em ranking de competitividade

Trata-se do pior desempenho do país desde 2007, quando a atual metodologia do ranking foi criada
ANA CLARA COSTA//epoca.globo
COMPETITIVIDADE 
Canteiro de obras de uma refinaria. A recessão econômica derruba a classificação do Brasil na lista dos países por competitividade (Foto: Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress)

O Brasil perdeu seis posições no ranking de competitividade doFórum Econômico Mundial entre 2015 e 2016, ficando em 81º lugar de um total de 138 países. O Relatório de Competitividade Global, divulgado nesta terça-feira (27), avalia os principais pilares das economias mundiais, como estabilidade macroeconômica, educação e solidez das instituições públicas, e os traduz num índice. Segundo o levantamento, o desempenho do Brasil foi impactado pela recessão econômica, pela deterioração dos pilares da política fiscal e pelo recuo do mercado de capitais. 
De uma forma geral, a sofisticação do ambiente de negócios no Brasilpiorou no último ano, fazendo o país recuar para a 63ª posição, ante a 56ª verificada no mesmo período do ano passado. Os organizadores da pesquisa apontam que este é o pior desempenho do Brasil desde que a atual metodologia do ranking foi criada, em 2007.

Ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial 

Na comparação com os outros países emergentes, o desempenho do Brasil também piorou. No caso dos Brics, a China continua encabeçando a lista, em 28º lugar, enquanto a Índia avançou 16 posições, para o 39º lugar, superando Rússia (43º) e África do Sul (47º), que também melhoraram seus indicadores no último ano. A melhor classificação já obtida pelo Brasil no ranking foi em 2012, quando ficou em 48º lugar.

O resultado de 2016 fez o Brasil recuar para um patamar abaixo dos dez países mais competitivos da América Latina. A lista, liderada pelo Chile (33º), mostra ainda Panamá, México, Costa Rica, Colômbia, Peru, Barbados, Uruguai, Jamaica e Guatemala à frente do Brasil.

Os poucos pontos que obtiveram melhora de um ano para o outro foram a independência do Judiciário (aumento de 13 degraus, para o 79º lugar), a confiança nas decisões do governo (o país figura em 121ª posição, ante 135ª em 2016). Também houve avanço no quesito “educação superior”, em que o país saltou 9 degraus, para o 84º lugar.

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