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terça-feira, 13 de setembro de 2016

Pitbull Conan vigia presos e impede fuga em centro de detenção no Pará

O policial Conan ajudou a impedir a fuga de cinco detentos do Centro de Detenção Provisória de Iocaraci (CDPI), em Belém, na terça-feira passada (6). Elogiado pela sua atuação, foi recompensado com ração e carinho já que, diferentemente dos demais funcionários do centro, tem quatro patas: Conan é um pitbull que, ao lado do fila Thor, ajuda na vigilância do CDPI.De acordo com o diretor da unidade prisional, Moacir Freitas, durante a tentativa de fuga os detentos cavaram um túnel dentro da unidade prisional e quando o primeiro tentou fugir, se deparou com um sargento da Polícia Militar.“Ao encontrar o policial, o detento correu e conseguiu subir no telhado da unidade, mas foi capturado por outro agente, que travou luta corporal com o interno e teve o auxílio do pitbull, que o ajudou a recapturar o preso, imobilizando o mesmo”, conta Moacir Freitas.

Cuidados
"Conan" chegou ao CDPI em 2012, com três anos, e ganhou o nome do super-herói. Ele foi doado por um amigo do atual diretor do Centro de Recuperação Penitenciário Pará III, que na época estava à frente da unidade prisional.“Desde que eu cheguei aqui o meu envolvimento foi muito grande com o Conan e com o Thor. Os dois são de grande porte e força, mas são tratados como se fossem da família", explica a agente penitenciária Rosanira Siqueira, que divide com mais uma colega a responsabilidade de cuidar dos animais."São cachorros enormes e que muitas pessoas achavam que uma mulher não ia conseguir cuidar deles, ainda mais dentro de um presídio. Mas eles são muito dóceis com a gente e fazem o trabalho deles com perfeição”, disse Rosanira.

Treinamento
De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe), o treinamento de Conan e Thor é feito por policiais militares e também com a ajuda de um agente prisional.“Todos os animais recebem um treinamento básico para que fiquem preparados para diversas situações e nos ajudem quando for necessário. O cão é uma das coisas que o preso teme quando vai fugir. Ele é muito fiel ao trabalho dele, não se corrompe nunca”, ressalta o major Paulo Amarantes.(G1)

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