A Guerra Fria talvez seja o período da história que mais gerou corrida armamentista entre os países envolvidos.
Em pesquisas realizadas, a antiga União Soviética e os Estados Unidos disputavam pela busca de mais conhecimento – como é o caso da corrida espacial e da acirrada disputa de medalhas nas Olimpíadas. Já o estudo mais “profundo” da Terra, foi realizado pela URSS, na cidade de Murmansk. A perfuração foi feita a quase 2 mil quilômetros ao norte de Moscou, próximo da fronteira com a Finlândia.
Essa escavação foi idealizada tanto pelos pesquisadores da URSS quanto dos EUA no início dos anos 60. Ambos não tinham uma razão específica para a experiência, a não ser a disputa de quem realizava mais descobertas.
Segundo o pesquisador Bryan Nelson, “a descoberta mais fascinante do projeto foi a detecção de fósseis de plânctons microscópicos em rochas com mais de 2 bilhões de anos, encontrados 6,5 km abaixo da superfície”. Contudo, o projeto foi abandonado quando a temperatura passou de 100 para 180 graus Celsius, afetando o trabalho das brocas. Atualmente, uma tampa de metal marca o local do experimento. [ Science Alert ] [ Foto: Reprodução / Internet ]
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