Dos 270 casos confirmados de microcefalia no Brasil, apenas seis têm relação comprovada com o vírus Zika de acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde (MS), divulgado nesta quarta-feira (27). Ainda segundo o MS, 3.448 casos suspeitos de microcefalia, registrados entre outubro de 2015 e 23 de janeiro deste ano, continuam em investigação, e outros 462 foram descartados. Foram notificados 68 óbitos por malformação congênita após o parto (natimorto) ou durante a gestação (abortamento espontâneo), dos quais 12 foram confirmados para a relação com alguma infecção congênita. Em cinco deles, a presença do vírus Zika foi identificada. Nos demais, a microcefalia pode ter ocorrido por outras infecções, como sífilis e toxoplasmose. As 12 mortes relacionando a malformação cerebral com alguma infecção ocorreram no Nordeste, sendo 10 no Rio Grande do Norte, um no Ceará e um no Piauí. Continuam em investigação 51 mortes e outras cinco já foram descartadas. De acordo o órgão, 830 municípios de 24 unidades da federação notificaram casos. A região Nordeste concentra 86% dos registros, e Pernambuco permanece com o maior número de casos investigados (1.125). Até o momento, os estados de Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná estão com circulação autóctone do vírus Zika. BN
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