Evidências de sete mil anos apontam o México como o berço do milho. Uma lenda explica que o milho era um tesouro que os deuses guardavam dentro de uma montanha, no Sul do México. Mas as formigas descobriram o esconderijo, levaram os grãos para cima e os homens se apoderaram do presente. Para a ciência, o milho evoluiu de uma gramínea, que se chama teosinto. Isso mesmo: o milho é um tipo de grama.
No ponto mais importante da viagem ao México, a equipe do Globo Repórter encontrou um tesouro. É o teosinto, o milho ancestral. É o primeiro milho que se tem notícia. Ele é como se fosse o avô de todas as variedades que se conhece no mundo. A semente é pequena. Hoje, o milho é uma das plantas mais cultivadas do mundo. De tanto sucesso surgiu a pipoca. O grão de pipoca é formado por amido, água e uma casca dura. Quando a gente esquenta, a umidade se expande até romper a casquinha.
O amido se funde com a umidade em pequenas bolhas gelatinosas e estoura a pipoca. É um grão integral, tem cinco vezes mais fibras do que o alface. E os nutrientes não se perdem no estouro. Mas atenção, depende de como se prepara. “A maior preocupação é utilizar a quantidade de gordura necessária apenas para a produção, não utilizar em quantidade excessiva e de preferência não adicionar sal ou então usar com moderação, usar uma pequena quantidade”, recomenda a dra. Martha, professora de Medicina da USP.
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