Em Brasília*Ascom/CGU
Carlos Higino Ribeiro de Alencar, novo ministro da Controladoria-Geral da União
Novo ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), que assumiu o cargo interinamente em 21 de dezembro, Carlos Higino Ribeiro de Alencar afirma que processos abertos contra empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato chegarão ao fim no primeiro semestre deste ano. Ele defende alterações feitas pelo governo na lei dos acordos de leniência, que incluíram regras de interesse das empresas, argumentando que a prioridade é recuperar o dinheiro desviado.
"Ao declarar uma empresa inidônea você corre o risco de receber muito pouco ou nada. O governo não tem de querer vingança. A primeira coisa que o governo quer é ressarcimento." Auditor da Receita que fez carreira como secretário executivo da CGU, Higino alega que as negociações vão destravar o setor econômico da infraestrutura.
A CGU tem 29 processos contra empresas da Lava Jato, operação que fará dois anos. Por que ainda não puniu nenhuma?
Na verdade, a gente começou (os processos) faz um ano. Houve um compartilhamento de provas da operação. São processos em que a gente tem de conceder direito à ampla defesa. Em vários a gente ouviu novamente os delatores. Acredito que, no primeiro semestre de 2016, haja um desfecho para a maioria dos casos: ou ela (a empresa) faz acordo de leniência ou é declarada inidônea ou é inocentada.
Já há denúncias e condenações. A CGU não está lenta?
Há condenação criminal, que se aplica às pessoas. As empresas podem ser punidas em ações de improbidade, que estão no começo. Quando a gente discute valores de ressarcimento, tem de discutir a questão do prejuízo e isso tem uma complexidade maior. Leia mais em: http://zip.net/bmsDkc
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