por Alexandre Galvão*Wagner e Pelegrino | Foto: Reprodução/ Vitoriadaconquistanoticias
As conversas do ex-governador e atual ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, com o dono da OAS, Léo Pinheiro (leia aqui), deram resultado em 2012 - durante a eleição para a prefeitura de Salvador. Nelson Pelegrino, candidato de Wagner e hoje secretário de Turismo da Bahia, foi o segundo do país em recebimento de doações da empreiteira. De acordo com dados do site Às Claras (veja aqui), que monitora doações de empreiteiras em época de campanha, o petista recebeu R$ 850 mil para financiar sua candidatura. À frente dele, apenas Fernando Haddad (PT-SP): R$ 1 milhão. Também citado nas conversas de Wagner com Pinheiro e executivos da OAS, o radialista e ex-prefeito Mário Kertesz (PMDB) recebeu R$ 500 mil, sendo o 5º do ranking de recebedores de verbas da OAS. O deputado federal e ex-candidato a prefeito Márcio Marinho (PRB) também recebeu dinheiro da empreiteira investigada na Lava Jato: R$ 200 mil. Eleito para comandar a cidade de Salvador até 2016, ACM Neto não recebeu nenhuma doação da empresa. Na Bahia, a OAS colaborou ainda para outras candidaturas do PT. Líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e então candidato a prefeito de Feira de Santana, Zé Neto recebeu R$ 100 mil, mesmo valor recebido por João Bosco, de Teixeira de Freitas. BN
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