Foto: Fábio Rodrigues´Pozzebom / Agência Brasil
O Ministério da Justiça negou que os cortes que afetaram a pasta tenham atingido a Polícia Federal, prejudicando as operações em curso no país, mas comprovantes apontam que o juiz Sérgio Moro liberou recursos para pagar contas de luz atrasadas, conforme divulgado pela coluna Radar, da revista Veja, nesta segunda-feira (5). Segundo a coluna, em 17 de dezembro de 2015, a secretaria da 13ª Vara Federal, onde o magistrado é lotado, informou os pagamentos de luz e também de combustível à PF nos autos da representação 5031707-10.2014.4.04.7000. Os comprovantes foram anexados ao processo e podem ser consultados por funcionários do MJ. De acordo com a coluna, o ministério negou que Moro tenha custeado as contas atrasadas e informou que foram empenhados, na superintendência do Paraná, em Curitiba, sede da Lava Jato, de 21,9 milhões de reais empenhados nas operações, teriam sobrado 3 milhões. O recurso, disse a pasta à coluna, seria suficiente para pagar as despesas com energia elétrica na unidade. Os gastos com energia não chegariam a 5,8% do total. O ministério ainda afirma que o juiz teria liberado, em 12 de março de 2014, antes da Lava Jato, R$ 1 milhão para que a PF adquirisse um sistema de Circuito Fechado de TV (CRTV). A PF local teria comprado o sistema, mas não gastou todo o recurso. No ano de 2015, relatou ainda o MJ à coluna, a PF pediu para que o juiz liberasse os R$ 172 mil restantes para repactuar outros contratos, especialmente de vigilância predial.
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