O estupro corretivo no Peru é prática comum na tentativa de tornar hétero, mulheres lésbicas, conforme publicação recente do BBC online. Os especialistas do governo peruano e da sociedade civil garantem que essa violência não se trata de casos isolados. Tampouco esses estupros são refletidos nas pesquisas oficiais sobre violência no país. Margarita Díaz Picasso, diretora-geral de Igualdade de Gênero e Não Discriminação do Ministério da Mulher e Populações Vulneráveis, ressaltou que a prática é recorrente na sociedade. Em pesquisa, as ativistas feministas também afirmaram que os registros não estão documentados, nem costumam ser denunciados, mas são conhecidos desde 2005. Segundo a matéria do BBC, o termo estupro corretivo surgiu com o enfoque da pressão, alegando que é preciso castigar a opção sexual que foge da norma, segundo consta na pesquisa recente do Centro de Promoção e Defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos e da Rede Peruana LGBT. Os dados mostram que a violência surge da própria família, ou no círculo de amigos. Uma das ativistas do Movimento Lesbia de Arequipano livro chegou a relatar que uma amiga lésbica foi estuprada pelo tio para "torná-la mulher". Tal estudo alerta para um tema importante que deve ser debatido não só na sociedade peruana. (Metro1)
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