O emprego na indústria caiu pelo sexto mês seguido em junho, registrando baixa de 1% sobre o mês anterior, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Este recuo é o segundo maior do ano - em maio, a queda foi de 1,1%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a baixa registrada foi de 6,3%. No primeiro semestre, o número de vagas nas fábricas encolheu 5,2%, o pior resultado verificado na série histórica iniciada em 2001. O porcentual supera até o do primeiro semestre de 2009 (-5,1%), quando a economia do país era afetada pela crise global de 2008. Já no acumulado dos últimos doze meses, o decréscimo foi de 4,6%. O resultado negativo é reflexo da situação precária na qual se encontra a indústria brasileira desde o ano passado - em 2014, nove dos doze meses do ano também tiveram baixa no emprego industrial. Neste ano, a desaceleração econômica aprofundou a crise no setor, que sofre com a queda no consumo das famílias e a dificuldade em escoar os estoques. Com isso, as empresas estão cortando os empregos para ajustar a produção à fraca demanda. Na comparação anual, o instituto verificou queda no emprego industrial nos dezoito ramos pesquisados, com destaque para os meios de transporte (-11,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,9%), produtos de metal (-11,8%) e máquinas e equipamentos (-8,9%). (Veja)
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